domingo, 17 de junho de 2012

Além do Sistema Solar- PARTE 1º

Além do Sistema Solar, estrela, nebulosas e galáxias formam a tela sobre a qual os planetas os planetas movem.  Para conhecer seus segredos, é necessário algo mais que a simples vista humana

  • AGLOMERADOS ABERTOS: São grupos de estrelas que têm em comum a idade, a mesma composição química e a distância à Terra
  • AGLOMERADOS GLOBULARES: São formados de 10 mil a 1 milhão de estrelas, que também poderiam ter uma origem comum.
  • NEBULOSAS: São acúmulos de gás e pó, às vezes com formas curiosas. Em certas nebulosas, há formação de estrelas.
  • GALÁXIAS: São enormes grupos de estrelas, gás e pó. Os telescópios atuais, com Hubble, revelam a beleza e a diversidade de formas.

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VIA LÁCTEA

A Galáxia da Via Láctea ou (Galáxia Via Láctea), comumente referida como a Via Láctea e em Portugal também como Estrada de Santiago, é uma galáxia espiral onde se encontra o Sistema solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.

Estrutura

São seis partes que constituem a Via Láctea: núcleo, bulbo central, disco, os braços espirais, o componente esférico e o halo.

Núcleo

O núcleo está localizado no centro do sistema, tem a forma de uma esfera achatada e é igualmente constituído por estrelas, mas de idade mais avançada (chamada de população 2), apresentando por isso uma cor mais avermelhada do que o disco. Tem um diâmetro calculado em cerca de cem mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos-luz, sendo uma fonte de intensa radiação eletromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco-negro no seu centro. Este é envolto por um disco de gás a alta temperatura e por partículas de poeira interestelar que o ocultam, absorvendo a luz visível e a radiação ultravioleta. Porém, na faixa de radiofrequência é detectável com certa facilidade.

O buraco negro central recebeu o nome de Sagittarius A, sua massa foi estimada em aproximadamente quatro milhões de vezes a massa do Sol. Ao seu redor parece haver indicação da presença de nuvens de gás em rápido movimento e ionizadas. Esta é devida a fortes emissões de raios X e radiação infravermelha provenientes do núcleo galáctico.

Bulbo central

O bulbo central galáctico é em torno do núcleo galáctico, sua forma é esférica e constituído principalmente por estrelas do tipo população 2 (estrelas velhas). Esta região da galáxia é rica em elementos pesados. Também estão presentes aglomerados globulares de estrelas semelhantes (de mesma composição), e suas órbitas são aproximadamente radiais ao redor do núcleo.

Disco

O disco é a parte mais visível da galáxia, e é nesta estrutura sobre a qual repousam os braços da Via Láctea; sua espessura equivale a um quinto de seu diâmetro. Constituído pela população mais jovem de estrelas (chamada de população 1) de cor azulada, por nuvens de poeira, gás e por aglomerados estelares. As estrelas do disco, têm um movimento de translação em volta do núcleo. Todas as estrelas que observamos no céu nocturno, estão localizadas no disco galáctico.

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Braços espirais

Os 4 maiores braços espirais da galáxia junto com o braço menor de Órion estão nomeados como se segue, de acordo com a imagem à acima:

Cor

Braço(s)

Ciano

3kpc e Perseus

Violeta

Norma (Junto com a sua extensão externa recentemente descoberta)

Verde

Scutum-Crux

Rosa

Carina-Sagittarius

Existem pelo menos 2 braços menores ou ramificações que incluem:

Laranja

Órion (que contém o Sistema Solar e o Sol)

Fora dos braços principais está o anel externo ou anel de Monoceros, um anel de estrelas ao redor da Via Láctea que foi proposto pelos astrónomos Brian Yanny e Heidi Jo Newberg. Esse anel consiste de estrelas, poeira e gás capturados de outras galáxias há bilhões de anos atrás.

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Até 1953 não se conhecia a existência de braços espirais na Via Láctea. A visualização da estrutura espiral era ocultada pela poeira interestelar e dificultada por ser efectuada do interior da própria galáxia. Até 2008 acreditava-se que possuía 4 braços mas imagens reveladas pelo telescópio Spitzer vieram refazer uma teoria de décadas como acreditavam todos os astrónomos. Robert Benjamin da Universidade de Wisconsin-Whitewater sugeriu que a Via Láctea possui apenas dois braços estelares principais: o braço Perseus e o braçoScutum-Centaurus. Os demais braços foram reclassificados como braços menores ou ramificações.

Esses dois braços principais, Centaurus e Perseus, contêm ambos uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Desta forma, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso sistema solar. O Sol efetua uma rotação completa a cada duzentos milhões de anos e está localizado a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

FONTE: WIKIPÉDIA

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